
Eu vou contar desta vez
No meu verso popular
Umas coisas do passado
De outro tempo e lugar
A Deus peço proteção
Ao leitor a atenção
Sobre o que eu vou falar
II
O que passo a relatar
Sobre civilização
Envolve desde ciência
Arte e religião
Apogeu, queda de império
O mais profundo mistério
Que a vida dá razão
III
Pois comecemos então
Falando toda verdade
Sobre as Sete Maravilhas
Do tempo da antiguidade
Que desafia a ciência
Ensina a sapiência
A contemporaneidade
IV
Havia uma cidade
De Olímpia se chamava
Era na Grécia antiga
Que a Estátua de Zeus estava
De marfim e pedraria
Ouro seu corpo cobria
Todo mundo admirava
V
A 15 metros chegava
A imagem do deus pagão
Feita cinco séculos antes
Do nosso tempo cristão
Naquela época esculpida
Na mesma foi destruída
Causou grande confusão
VI
Com grande ostentação
Um túmulo foi construído
Para abrigar Mausolo
Um monarca falecido
Com adornos nas fachadas
De mármore bem decoradas
Mas logo foi destruído
Havia uma cidade
De Olímpia se chamava
Era na Grécia antiga
Que a Estátua de Zeus estava
De marfim e pedraria
Ouro seu corpo cobria
Todo mundo admirava
V
A 15 metros chegava
A imagem do deus pagão
Feita cinco séculos antes
Do nosso tempo cristão
Naquela época esculpida
Na mesma foi destruída
Causou grande confusão
VI
Com grande ostentação
Um túmulo foi construído
Para abrigar Mausolo
Um monarca falecido
Com adornos nas fachadas
De mármore bem decoradas
Mas logo foi destruído
VII
Este túmulo conhecido
Causou inveja a reis
Mausoléu de Halicarnasso
Que sua viúva fez
Num tremor fragmentado
Só o nome foi deixado
Assim acabou de vez
VIII
Em Éfeso o povo fez
Um templo pra Artemisa
Diana para os romanos
Tinha até sacerdotisa
Uma deusa poderosa
Sua casa bem formosa
D’ouro, prata e pedra lisa
IX
A sua época precisa
Agora vou relatar
Antes do tempo cristão
Três séculos a se contar
Em Londres tem fragmento
Deste grande monumento
Num museu pode se achar
Este túmulo conhecido
Causou inveja a reis
Mausoléu de Halicarnasso
Que sua viúva fez
Num tremor fragmentado
Só o nome foi deixado
Assim acabou de vez
VIII
Em Éfeso o povo fez
Um templo pra Artemisa
Diana para os romanos
Tinha até sacerdotisa
Uma deusa poderosa
Sua casa bem formosa
D’ouro, prata e pedra lisa
IX
A sua época precisa
Agora vou relatar
Antes do tempo cristão
Três séculos a se contar
Em Londres tem fragmento
Deste grande monumento
Num museu pode se achar
X
Algo espetacular
Fantástico e colossal
Foi o Colosso de Rodes
Um monumento naval
Foi Chares seu construtor
Grego de muito valor
De gênio fenomenal
XI
A estátua de forma tal
Nos portos foi assentada
Uma perna em cada porto
Toda nau era obrigada
A passar embaixo dela
Navio e caravela
Só tinha a mesma entrada
XII
A estátua embasada
Chamava muito atenção
Por medir quarenta metros
De bronze, cobre e latão
Com um terremoto ruiu
Na baia imergiu
Acabou a atração
Algo espetacular
Fantástico e colossal
Foi o Colosso de Rodes
Um monumento naval
Foi Chares seu construtor
Grego de muito valor
De gênio fenomenal
XI
A estátua de forma tal
Nos portos foi assentada
Uma perna em cada porto
Toda nau era obrigada
A passar embaixo dela
Navio e caravela
Só tinha a mesma entrada
XII
A estátua embasada
Chamava muito atenção
Por medir quarenta metros
De bronze, cobre e latão
Com um terremoto ruiu
Na baia imergiu
Acabou a atração
XIII
Pra dar orientação
Sendo de noite ou de dia
A todos os navegantes
Tal uma estrela guia
Por Sóstrato de Cnido
Em Faros foi construído
O Farol de Alexandria
XIV
Foi o de mais serventia
Dos monumentos de outrora
Foi feito em vinte anos
Destruído numa hora
Primeiro farol do mundo
Conforme estudo profundo
Dele nada resta agora
XV
Tão belo como a aurora
Em nome do puro amor
Foi construído um jardim
Por Nabucodonosor
Sobreposto e imenso
Era um Jardim Suspenso
Pra dar orientação
Sendo de noite ou de dia
A todos os navegantes
Tal uma estrela guia
Por Sóstrato de Cnido
Em Faros foi construído
O Farol de Alexandria
XIV
Foi o de mais serventia
Dos monumentos de outrora
Foi feito em vinte anos
Destruído numa hora
Primeiro farol do mundo
Conforme estudo profundo
Dele nada resta agora
XV
Tão belo como a aurora
Em nome do puro amor
Foi construído um jardim
Por Nabucodonosor
Sobreposto e imenso
Era um Jardim Suspenso
Obra de grande esplendor
XVI
O arquiteto construtor
Pois bases, arcos e pontes
Bombeou água do Eufrates
Sobrepois quedas e fontes
Terraços, bases, estruturas
Um jardim lá nas alturas
Sobrepunha horizontes
XVII
Por entre aqueles montes
Este famoso jardim
Suspenso magistralmente
Falava do amor sem fim
Babilônia de outra era
Agora uma quimera
Quase tudo tem um fim
XVIII
Agora pergunto a mim
Tudo é frágil e finito?
Tudo que foi Maravilha
Virou pedra, pó, granito?
Não, pois vejam em Gizé
O que era antes, hoje é
O arquiteto construtor
Pois bases, arcos e pontes
Bombeou água do Eufrates
Sobrepois quedas e fontes
Terraços, bases, estruturas
Um jardim lá nas alturas
Sobrepunha horizontes
XVII
Por entre aqueles montes
Este famoso jardim
Suspenso magistralmente
Falava do amor sem fim
Babilônia de outra era
Agora uma quimera
Quase tudo tem um fim
XVIII
Agora pergunto a mim
Tudo é frágil e finito?
Tudo que foi Maravilha
Virou pedra, pó, granito?
Não, pois vejam em Gizé
O que era antes, hoje é
As Pirâmides do Egito
XIX
Desafio ao infinito
Cumprindo os seus destinos
Túmulos de três faraós
Que queriam ser divinos
Ali foram sepultados
Em faixas, embalsamados
Quéops, Quéfren e Miquerinos
XX
Faros , Creta, Rodes, Minos
O esplendor do passado
Todos sumiram no tempo
Acabou-se o legado
Só as Piramides estão lá
Como a nos desafiar
Sobre o significado
XXI
Quanto tempo já passado
Quase que cinco mil anos
Da construção magistral
Por força desses tiranos
Do povo na escravidão
Num regime de opressão
Concluíram os seus planos
Desafio ao infinito
Cumprindo os seus destinos
Túmulos de três faraós
Que queriam ser divinos
Ali foram sepultados
Em faixas, embalsamados
Quéops, Quéfren e Miquerinos
XX
Faros , Creta, Rodes, Minos
O esplendor do passado
Todos sumiram no tempo
Acabou-se o legado
Só as Piramides estão lá
Como a nos desafiar
Sobre o significado
XXI
Quanto tempo já passado
Quase que cinco mil anos
Da construção magistral
Por força desses tiranos
Do povo na escravidão
Num regime de opressão
Concluíram os seus planos
XXII
Marcos de grandes tiranos
Ou monumentos de amor
Que querem dizer pra nós?
Qual o seu real valor?
Que nos trazem de lição?
Será que foi tudo em vão?
Me respondam por favor!
XXIII
Sou um simples cantador
É pouca a minha leitura
Cada um que se aventure
Nesta grande aventura
Procure me explicar
Por aqui eu vou parar
Volto em data futura.
Marcos de grandes tiranos
Ou monumentos de amor
Que querem dizer pra nós?
Qual o seu real valor?
Que nos trazem de lição?
Será que foi tudo em vão?
Me respondam por favor!
XXIII
Sou um simples cantador
É pouca a minha leitura
Cada um que se aventure
Nesta grande aventura
Procure me explicar
Por aqui eu vou parar
Volto em data futura.
XXIV
Rumando na minha estrada
Um passo cá, outro ali
Y que de fato, poderia ser o “i”
Bom de verso e de toada
Agora a minha morada
Começa no mar sem fim
Uns perguntam para mim
Respondo eu bem ligeiro
Isto é artista brasileiro
Rumando na minha estrada
Um passo cá, outro ali
Y que de fato, poderia ser o “i”
Bom de verso e de toada
Agora a minha morada
Começa no mar sem fim
Uns perguntam para mim
Respondo eu bem ligeiro
Isto é artista brasileiro
Mas chamem RUY BACURIM
Ruy Rodrigues