terça-feira, 19 de março de 2024

I Simpósio Legado D. Jose Mauro. 60 anos da Diocese de Iguatu(CE)

 Com o coração repleto
De Esperança e Alegria
Queremos fazer memória 
E sonhar um novo dia.
 
 Meu povo diocesano
Aqui vai nosso chamado
Pois o tempo é de esperança
Rememorando o passado
Refletindo no presente
Ver os frutos, a semente
De D. Mauro o Legado
  
É o Simpósio falado 
É agora em Fevereiro 
Na cidade de Iguatu
Este solo altaneiro
Dia de Celebração Relembrando toda ação
Do nosso Bispo primeiro
 
 Veja bem meu companheiro
Quem está Ihe convidando
É o Instituto D. Mauro
Que está organizando 
Esta nossa entidade
Quer trabalhar de verdade
E a Diocese apoiando
 
 60 anos passando
E temos que celebrar 
E pensar o que fazer 
Pensar como melhorar
A vida do nosso povo
Com sonhar o bom novo 
Venha então participar

Qualquer um pode chegar
O convite é geral
A história é muito linda 
E o momento atual 
Exige nossa união Fé, coragem e ação 
Vamos juntos pessoal

Fevereiro é Carnaval
D. Mauro é Música e Poesia
Com o coração repleto
De Esperança e Alegria
Queremos fazer memória
Repensar a nossa história
E sonhar um novo dia.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

 

CANTANDO CIÊNCIA


Resolvi cantar ciência

Pro povo se admirar

Irei fundo nos gametas

No abismo nuclear

Nas divisões celulares

Do galope a beira-mar

 

Na sextilha popular

No “dez-pés” ou no mourão

Vou lascar genes alelos

Membranas e rotação

Vou misturar tudo agora

Nas oitavas de quadrão

 

Nosso núcleo em fusão

Do velho Darwin sabido

Os vasos comunicantes

De um zigoto perdido

Tenho que escrafunchar

no oitavão rebatido


Vendaval enfurecido

DNA sobre humano

Nossa trigonometria

Teorema euclidiano

Tudo se tem na ciência

Do martelo alagoano

 

Formação do minuano

Seringa e estilete

Chave e não pertence

Parêntese e colchete

Vem da pura matemática

Cantada num gabinete

 

Essência de sabonete

Quase a nona maravilha

Cromossomos afluentes

Lá na queda da bastilha

Rotação e translação

É a terra na carretilha

 

A potência de uma pilha

Num foquite iluminado

O Farol de Alexandria

Um cateto improvisado

Teorema de Pitágoras

Canto num mourão voltado

 

Quem ficar admirado

Não responda a questão

Pois o “Aedes aegypti”

Causou tanta confusão

Neste Brasil de caboclo

De mãe preta e pai João

 

Numa noite de São João

Tem ciência em garantia

Vai o matuto e aquece

O ar e o balão subia

Sem ter estudado em livro

Diz a santa poesia

 

Pra cantar filosofia

Perna de protozoário

Os namoros dos gametas

Galáxias do planetário

Só quem estudou Camões

No velho abecedário

 

O coronel Belizário

Fez coisas que ninguém faz

Estudou os componentes

Daquela cola tenaz

Eita Brasil de mãe preta

Preto velho e pai Tomáz

 

Na nossa busca  de paz

Vejo a pureza da rosa

E o Bush por ambição

Vai em rota perigosa

Não vale um peido da gata

Não vale a mais fraca glosa

 

Monalisa tão formosa

Tem mistério no olhar

Esta tal La Gioconda

O sorriso é de encantar

Nem Romano da Mãe d’água

Saberia explicar

 

E agora pra terminar

Dois mil e cinco era o ano

O tempo é mestre de tudo

Nunca comete engano

Fecho Cantando Ciência

No Rojão Pernambucano.

Nota : Verso feito em 2005 e hoje, dia 24.01.2023, fiz a Sextilha derradeira, por acaso vi este Verso  e vi que estava por terminar, já pensou.

Ruy Rodrigues – Na terra das lagoas

                                     de 2005.

 

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Megalocéfalo

 

terça-feira, 14 de setembro de 2021

 Ao Poeta Manga Rosa


Este tal de Manga Rosa

É um sujeito presepeiro

Ganhou este cognome

Lá no Rio de Janeiro

Hoje então no Iguatu

Quer ser em tudo o primeiro


Eu que morei em Salgueiro

Caruaru, Surubim

Hoje estou em Maceíó

E penso não ser assim

Ele tem que respeitar

O grande Ruy Bacurim


Sempre que ele vem a mim

É sempre a mesma besteira

Que já cantou uma vez

Com Severino Ferreira

Que lhe homenageou

Geraldo Amancio Pereira


Nossa Iguatu Inteira

Ouve a conversa insana

Mas na hora de cantar

Até a si mesmo engana

Pois só diz uma besteira

Quando está cheio de cana


Vá procurar a cigana

Que ganhou o seu vintém

Que lhe enganou com conversa

Com coisa lá do Além

Pois poeta na família

Só tem eu e mais ninguém.





segunda-feira, 7 de junho de 2021

São João Sem Fogueira.

 Olha pro céu meu amor

Linda noite estrelada

Ví  meu rosto na bacia

Já era de madrugada

A fogueira  não queimou

E até agora nada


Veja que coisa engraçada

No céu não tem um balão

Nem na Tonga da Mironga

Não se solta um rojão

E não tem tanta fogueira

Nem quadrilha no salão


Não se vê nenhum clarão

Milho assado no terreiro

Falta tiro de ronqueira

Neste Nordeste inteiro

Falta o Arrasta Pé

E o som do sanfoneiro


Não bate o zabumbeiro

Pras meninas de espalhar

Nem bicada de cachaça

Nem gosto pode tirar

Viva São João e São Pedro

Não ouço ninguém gritar


A água a se  derramar

Nem vi rosto na bacia

Por isso que eu fiquei triste

Um Junho assim quem diria

Acode meu Santo Antonio

Valei-nos Santa Maria


Deus nos dê sabedoria

Pra cada um entender

E mudar para melhor

Nossa vida renascer

E uma festa de fato

Em breve vamos fazer


Quero bem alto dizer

De dentro do coração

Salve a Paz e a Justiça

Salve a gente do sertão

Viva nosso Santo Antonio

Viva São Pedro e São João.


       Maceió, Junho 2020.





domingo, 6 de junho de 2021

Nossa Fé Popular

 

A fé , uma coisa simples

Mas também complicada

E a nossa Fé popular

Em Deus está embasada

Não no nosso Deus exclusivo

Mas no Deus Infinitivo

A essência inalcançada


Veja que a nossa estrada

É  múltipla, universal

E o Deus amigo da gente

É Deus Pai-Mãe, fraternal

Que diz que a simplicidade

O crer, na pura humildade

É o caminho real


Pois muito bem pessoal

É assim a nossa Fé

Do homem que tá na roça

De quem nos diz: Paz Axé

No terreiro da Irmandade

No altar , no Candomblé


De quem vai ao Canindé

Ou de quem se faz romeiro

Devotos do Padre Cícero

O Santo do Juazeiro

Ou de quem lá no sertão

Rezou com Frei Damião

Caminhante verdadeiro


Quem abre o seu Terreiro

Pra saudar seu Orixá

Pra cantar a tradição

Balançando o xaxará

Ou vendo um novo amanhã

Saudando o Pai Tupã

Saudando o Pai Oxalá


Carregando o patuá

Os bentos, as orações

Todos têm suas crenças

Trazidas por gerações

Sentindo e acreditando

A fé do povo pulsando

Mantendo as tradições


Sincretismo, orações

Ex-votos, promessas até

Índio, Negro, Branco, todos

Pois Nosso Deus um só é

Sua essência : o Amor

Acreditar tem valor

Assim seja nossa fé.


Nas Alagoas, Junho de 2020.



 









  

Contatos

Para maiores informações, contato com o autor, dúvidas ou sugestões:
ruy.r@ig.com.br
ou
benita.rodrigues@hotmail.com

obrigada.