domingo, 6 de junho de 2021

De Palavra em Palavra.

 A palavra sai

Para nunca mais voltar

Mas a língua fica , no mesmo lugar

Me disse o poeta, no seu versejar


Aí tá o nó, para desatar

Caminho difícil, a explicação

Pois sai a palavra por este mundão

Riscando os ares, queimando o chão


Abrindo veredas, no nosso sertão

Ou navegando vasto litoral

Tudo revolvendo, como vendaval

Trincando o concreto e o eteral


Quem pode explicar, pergunto afinal

A força do verbo, na verbalidade

Ou mesmo na escrita, se vã ou verdade

Carrega consigo com propriedade


A mesma palavra que chama amizade

Fomenta a mentira, a fome a dor

Engana e confunde o trabalhador

Por vezes é voz do rico opressor


Mas quero falar da palavra amor

Aquela que gera a arte e a vida

Que com a verdade é comprometida

Que é nossa força e fonte da lida


Que irmã da Justiça e que dá guarida

Àqueles que lutam pela liberdade

Que amam a paz e a fraternidade

Que dizem e escrevem somente a verdade


Agora termino com sinceridade

Pedindo a quem tem toda inspiração

E de palavra em palavra unir compreensão

Do início da Tese à Conclusão.


(Para João Emanuel Benvenuto de Ancelmo, agora Dr. Emanuel, Abril de 2014.ç









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