quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Poética alcunhista para Demar(Josa), Bebezão, Uoli e Bacorote.



Apelido é uma coisa
Que acho bem complicada
Se o sujeito não gosta
A vida tá complicada
Logo vira uma intriga
Já vi casos de dar briga
Bufete e peixeirada

Pois muito bem camarada
Botando o “bullying” de lado
Pensando só no humor
Brincadeira e leriado
Vou dizer minha verdade
Apelido é amizade
Assim eu tenho pensado

Um apelido chamado
Fala de aproximação
Requer uma intimidade
Até consideração
E se não for deste jeito
Ninguém tem o direito
De lhe apelidar, não

Pois que no meu trabalho
Escute meu camarada
Tinha tanto apelido
Cruel aquela moçada
Se não tivesse, inventavam
E o que eles mais gostavam
Os nomes da bicharada

 Eita racinha safada
Escute aí meu irmão
E o primeiro que lembro
Na minha recordação
Veja a coisa como é
Nosso José Josué
O famoso Camarão

E no distante torrão
Conheci em terra alheia
Um cidadão engraçado
Que tem o humor na veia
Amigo particular
Adora mesmo brincar
Luiz Sérgio: o Baleia

E um lá de Quixadá
Provou-me ser um de fé
Tirou-me de um aperreio
Devo-lhe muito até
Marcos Elói, meu querido
Mas por nós é conhecido
Com o nome Jacaré

E comigo a mesma coisa
Conto tim tim, por tim tim
Me botaram apelido
Eu mesmo nunca achei ruim
Hoje eu mesmo me proclamo
Me apresento e me chamo:
Eu sou o Ruy Bacurim!






































quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Valei-me.

Só quero saúde e paz
O resto tudo é besteira
É isto que penso e falo
Agora e pra vida inteira
Lampião saiu de Serra
Cantando Mulher Rendeira

Dentro da minha carteira
Quero cédulas de esperança
Pensar e esperar de fato
Tempo pleno de bonança
Enquanto o Louro dançava
Ele balançava a pança

Enquanto o tempo avança
Eu busco a reta estrada
Sei que sou limitado
Mesmo assim sigo a jornada
Faltando o Mugunzá
Eu como mesmo coalhada

Escuto muita zoada
Nem tudo acho normal
Só tenho a agradecer
Ao meu Pai Celestial
Vou fazer um boi de bumba
Pra brincar no Carnaval

É lindo o litoral
Cenário de tal beleza
Maceió tem Pajuçara
Iracema em Fortaleza
Faz tempo que eu não vejo
A minha prima Tereza

Eu tenho muita fraqueza
Mas tenho bastante fé
Fé que um dia o Brasil mude
Seja melhor do que é
Se mudar pago promessa
Vou daqui à Roma à pé

O sino bate na Sé
Francisco é argentino
O melhor papa que vi
Desde o tempo de menino
Bem melhor que Maradona
Tem Zico e Rivelino

Vou seguindo o meu destino
Distante do meu torrão
Mesmo vivendo tão longe
Trago-o no coração
Menino pula fogueira
Velho soltando balão

Me falta inspiração
Para o verso terminar
Eita poesia complexa
Não sei onde vai parar
Você puxa o refrão
Eu respondo sem parar

Quem gosta de improvisar
Se chama de repentista
O verso do cantador
Coisa de grande artista
Talvez o bicho mais besta
Seja este tal de turista

Em Vitória da Conquista
Passei co m pouca demora
Faltando a terra de Deus
Chega a de Nossa Senhora
Eu acho que já tá bom
Por isso paro agora.




terça-feira, 3 de outubro de 2017

Iguatuando.

O coronel Belizário
Fez coisas que ninguém faz
Estudou os componentes
Daquela cola tenaz
Eita Iguatu de caboclo
Preto Velho e Pai Tomaz .

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Outubro ou Nada

Outubro ou nada
Poeta é Mario Quintana
É comecinho de mês
É começo de semana
 
A vida ninguém engana
Não tem volta esta estrada
Quero mais de uma vez
Quero ou tudo ou nada!


Maceió, 2017.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Viva o Circo!

Com seis anos de idade
Já trabalhava no mundo
No circo do seu Javem
Que foi meu avô segundo 
O primeiro era Vaivolta
E o circo era o São Raimundo.

Ruy do Caerá




Contatos

Para maiores informações, contato com o autor, dúvidas ou sugestões:
ruy.r@ig.com.br
ou
benita.rodrigues@hotmail.com

obrigada.