Poética alcunhista para Demar(Josa), Bebezão, Uoli e
Bacorote.
Apelido é uma coisa
Que acho bem complicada
Se o sujeito não gosta
A vida tá complicada
Logo vira uma intriga
Já vi casos de dar briga
Bufete e peixeirada
Pois muito bem camarada
Botando o “bullying” de lado
Pensando só no humor
Brincadeira e leriado
Vou dizer minha verdade
Apelido é amizade
Assim eu tenho pensado
Um apelido chamado
Fala de aproximação
Requer uma intimidade
Até consideração
E se não for deste jeito
Ninguém tem o direito
De lhe apelidar, não
Pois que no meu trabalho
Escute meu camarada
Tinha tanto apelido
Cruel aquela moçada
Se não tivesse, inventavam
E o que eles mais gostavam
Os nomes da bicharada
Escute aí meu irmão
E o primeiro que lembro
Na minha recordação
Veja a coisa como é
Nosso José Josué
O famoso Camarão
E no distante torrão
Conheci em terra alheia
Um cidadão engraçado
Que tem o humor na veia
Amigo particular
Adora mesmo brincar
Luiz Sérgio: o Baleia
E um lá de Quixadá
Provou-me ser um de fé
Tirou-me de um aperreio
Devo-lhe muito até
Marcos Elói, meu querido
Mas por nós é conhecido
Com o nome Jacaré
E comigo a mesma coisa
Conto tim tim, por tim tim
Me botaram apelido
Eu mesmo nunca achei ruim
Hoje eu mesmo me proclamo
Me apresento e me chamo:
Eu sou o Ruy Bacurim!